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2013-06-01

ISO – Sensibilidade a luz


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Esse texto foi revisado e publicado novamente no novo espaço:

Nesse texto, trataremos de nível de sensibilidade a luz do meio de captura, seja sensor ou filme.

Nos filmes, o nível de sensibilidade é feito pelo tamanho dos grãos dos sais que irão reagir com a luz que está chegando ao filme, por isso dizemos que um filme de ISO alto tem maior granularidade, aparecendo mais o grão devido ao seu tamanho. No sensor a sensibilidade é regulada alterando eletricamente os fotorreceptores com uma ampliação do sinal liberado quando a luz o atinge, quando se aumenta essa carga no fotorreceptor, pode acontecer um ruído eletrônico provocado por indução. Com isso, já notamos que grão é ruído são de natureza distinta, mas que ocorrem com o aumento da sensibilidade.

No passado a sensibilidade a luz era medida de forma diferente pelos fabricantes de filmes fotográficos e isso gerava muita dificuldade em saber como medir a luz ao fazer a fotografia com filmes de fabricantes diferentes. Com a popularidade da fotografia, os fabricantes de filme e câmeras se uniram e, junto com um órgão internacional de padronizações (International Organization for Standardization – ISO), padronizaram o que é a sensibilidade a luz nos filmes. Da sigla do órgão é que veio o uso do nome ISO para a sensibilidade a luz dos filmes e do ajuste da sensibilidade nas câmeras digitais.

Quando veio a fotografia digital, os fabricantes viram que podiam alterar a sensibilidade a luz dos sensores e fizeram com que essa alteração de sensibilidade, estivesse adequada e compatível com o que já era comum nos filmes. Dessa forma um fotógrafo acostumado com filme, não sentia dificuldade ao fotografar com uma câmera digital.

Nos filmes é comum encontrar sensibilidade 100, 200, 400 e 800. Filmes de sensibilidade 1600 são incomuns, no passado havia 50 e 25, esse último ainda usado em microfilmagem (enquanto não se substitui esse processo pela digitalização). Quanto mais baixa a sensibilidade, mais fino é o grão, fazendo com que a foto tenha mais detalhes (resolução).

Na fotografia digital, a resolução não é influenciada pela sensibilidade, pois ela é dada pelo número de fotorreceptores. Porém quando se aumenta a sensibilidade, devido ao ruido, temos perda da qualidade da imagem capturada. Por isso, costuma ser recomendado o uso do menor ISO para a condição de luz que temos, de forma a não ter perda na qualidade da imagem.

Da mesma forma que os passos (stop) do diafragma e do tempo de exposição (explicados nos textos anteriores), cada aumento de um ponto na sensibilidade (passar de ISO 100 para 200, por exemplo) dobra a sensibilidade a luz. Não existiam filmes de sensibilidade intermediária entra cada ponto, mas nas câmeras digitais é comum podermos variar em 1/3 de ponto para podermos controlar melhor a sensibilidade e nível de ruido na imagem capturada.

As câmeras digitais costumam ter modo automático de sensibilidade, mas pode ser preferível escolher qual ISO usaremos na foto, de forma a termos mair controle na fotografia. Pessoalmente eu costumo usar o menor ISO disponível (sem ativar redução por software), se as condições de luz permitem. Dessa forma tenho sempre melhor qualidade de imagem.

Câmeras digitais modernas, mesmo as compactas, tem qualidade em ISO alto superior à qualidade do filme com o mesmo ISO. Nas SLR atuais podemos usar ISO 800 ou 1600 com tranquilidade, sem receio algum de ruído. Ou sem que o ruido tenha um resultado pior que uma foto com filme ISO 800 de filme 135 ampliada no mesmo tamanho.

No próximo texto, último da série, trataremos de como juntar abertura de diafragma, tempo de exposição e ISO para fazer nossas fotos. Como a alteração num desses parâmetros interfere nos outros.



(Este texto foi publicado originalmente na edição 15 da revista Fotomania)

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