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Avisos iniciais

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2014-02-25

Medição de Luz e Modos de Medição de Luz – nas DSLR (Canon e Nikon)

[Meu blog mudou visite o novo clicando aqui]

Esse texto foi revisado e publicado novamente no novo espaço:

Realizei uma revisão no texto (2014-02-27) e, atendendo a pedidos, disponibilizei uma versão em PDF, aqui.

Faz um tempo, escrevi um texto sobre o básico de medição de luz cujo intuito era auxiliar quem tem uma câmera compacta com o modo P e possibilidade de compensar a exposição. Nele, comentei de forma simples como funciona e para que serve a compensação de exposição e os modos de medição de luz mais comuns nas câmeras.

Eu passei a utilizar esse texto como referência para explicar o básico de medição de luz a quem já tem conhecimento do básico de fotografia (e usa uma câmera SLR Digital – serve para as SLR de filme também), mas ainda sente dificuldades com a tal da medição da luz. Então, percebi que o texto anterior não contemplava várias dúvidas encontradas nos modos de medição de luz, sem contar que algumas coisas que escrevi como válidas no geral, sobre os modos de medição de luz, apesar de parecerem valer, tem algumas diferenças que variam entre os fabricastes e modelos de câmeras num mesmo fabricante.

Quem ler o texto que deu origem a esse, perceberá algumas partes copiadas e parcialmente reescritas do outro texto, resolvi fazer isso para que a compreensão desse texto não dependesse da leitura do anterior.

Duas últimas observações:
  • quem não tem uma DSLR, só tem uma câmera compacta, ainda pode seguir o  outro texto; e
  • quem tem uma câmera que não seja Canon ou Nikon (ou que não seja dos modelos que eu pude verificar, experimentando ou lendo o manual) terá que confirmar no manual da câmera quais as opções de modos de medição de luz e como esses modos funcionam.
Vamos ao que interessa.

Fotografar é capturar a luz. Sem luz não existe fotografia. Por isso é preciso entender de luz para se poder fazer boas fotografias.

Além de entender de luz, é preciso entender como se pode medir a luz de forma a configurar a exposição para obter o resultado desejado.
A principio, não existe certo ou errado numa foto mais clara ou mais escura, vai pelo desejo do fotógrafo – o que ele deseja expressar. Também não existe certo e errado no que muitos professores de fotografia insistem em dizer sobre luz estourada. Não é qualquer luz estourada que é ruim para uma fotografia, as vezes não têm jeito de equilibrar a luz e resta, ao fotografo, apenas a escolha do que é importante estar com a medição de luz “correta”.

Quase toda câmera possui um componente interno responsável pela medição da luz da cena. Esse tipo de medição de luz – feito pela câmera – é chamado de medição de luz refletida. Pois, a câmera está medindo a luz que é refletida pelos objetos da cena (essa medição pode misturar a luz refletida com a emitida por fontes de luz do ambiente, caso elas estejam sendo enquadradas na cena). Outra forma de medir a luz, é a medição da luz incidente, quando se mede a luz que está chegando aos objetos da cena. Essa medição é mais precisa e é usada, normalmente, em fotografia no estúdio.

O fotógrafo mede a luz para poder ajustar a exposição. Ajustar a exposição é escolher a Abertura de Diafragma e o Tempo de Exposição em função da sensibilidade que o meio de captura (o sensor nas câmeras digitais) possui ou está configurado. Imaginamos que a sensibilidade ao meio foi fixada em função da quantidade de luz ambiente que temos (escolher o filme ou ajustar a sensibilidade para o sensor – ISO).

No inicio da fotografia, o fotografo escolhia tudo, isto é, só existia o modo manual de controle da exposição. Sem contar que as câmeras não possuíam medidores de luz acoplados. Para esse texto podemos pensar no ajuste completamente manual da exposição. Apesar dos modos de medição de luz funcionarem para os modos automáticos de ajuste da exposição, onde o fotógrafo passa a compensar a exposição caso deseje.

Os modos completamente programado (pelo fabricante) de medição de luz (P), prioridade de Abertura (Av ou A) e prioridade de Tempo de Exposição (Tv ou S), ajudam o fotógrafo em certas condições, pois permite agilidade ao fotografar. Mas exige pensar na compensação da exposição que a câmera – no seu programa interno – decidiu ser a “correta” para a cena. Nesses modos, pode fazer sentido deixar o ISO em automático ainda mais se houver algum modo de informar na câmera qual o máximo que pode se ir de forma a controlar a quantidade de ruído.

É importante observar que, quando se usa o modo completamente manual (M) para ajustar a exposição. Deixar o ajuste de sensibilidade do sensor (ISO) em automático, tenderá a fazer com que suas fotos saiam como se não houvesse intenção alguma de compensar a luz, isto é, o ajuste intencional para uma sub ou sobre exposição pode não fazer efeito pois a câmera ajustará o ISO para uma exposição equilibrada. (1) 

É comum vermos, na literatura (em aulas de fotografia também), que a medição de luz feita pela câmera leva em conta que a luz refletida e capturada pelo sensor de medição de luz é feita tendo como base que a região de medição (entenderemos isso mais adiante) reflete 18% da luz incidente. Com isso, ao se colocar o marcador de medição em zero (exposição equilibrada) estamos informando para a câmera que temos uma cena com luz refletida a 18% de forma equilibrada. Mas, nem sempre temos uma cena em que a luz refletida pelos objetos é assim (isso pode ser verdade numa cena geral de paisagens nas horas mágicas).

Temos dois exemplos clássicos: o da noiva (ocidental (2)) num campo nevado – um high key – e o do gato preto na pilha de carvão – um low key. Nessas duas situações, não devemos manter a medição de luz no zero, de forma a estar equilibrada. Pois, existe um desequilíbrio de luz na cena. Deixar no zero, fará termos cenas acinzentadas (em colorido pode tender ara uma cor, no caso dos high key para o azul).

Assim, para se fotografar uma noiva num campo nevado ou qualquer outra cena onde predominam as altas luzes, devemos medir a luz e ajustar a exposição de forma que a medição fique para a direita (deixar passar mais luz que uma medição em equilíbrio). Já, para se fotografar a cena do gato preto na pilha de carvão ou qualquer outra cena onde predominam as baixas luzes, devemos medir a luz e ajustar a exposição de forma que a medição fique para a esquerda (deixar passar menos luz que uma medição em equilíbrio). Existem considerações sobre o tipo de forma de captura, se estamos fotografando em RAW ou JPEG (para câmeras digitais) e também de qual o tipo de filme (negativo colorido ou PB, tipo de processo do negativo, se estamos puxando a sensibilidade e vamos compensar na revelação ou, ainda, se estamos usando cromo – diapositivos), mas essas considerações fogem ao escopo desse texto.

Quando estamos no modo manual de ajuste de exposição (M), essa exposição para a direita ou para a esquerda pode ser feita ajustando valores de abertura de diafragma ou tempo de exposição de forma que  o indicador de exposição fique à direita ou à esquerda do ponto de equilíbrio. Já, quando estamos nos modos programado (P), prioridade de abertura (Av ou A) ou prioridade de tempo de exposição (Tv ou S), usamos a compensação de exposição de forma que o indicador fique para direita ou para esquerda do ponto de equilíbrio.

Aqui cabe ressaltar uma observação relacionada ao que é indicado nas oculares das duas marcas relacionadas nesse texto.

Na Canon (exemplo de imagem da parte inferior da ocular da Canon EOS 7D – retirada do manual de instruções).

Quando dizemos que devemos expor para esquerda do zero (ponto de equilíbrio da medição), devemos tender para o lado negativo no indicador. Nesse caso, a leitura que se faz no painel da Canon é que a imagem está subexposta ou a imagem capturada com essa leitura tem menos luz que o ponto de equilíbrio.

Quando dizemos que devemos expor para direita do zero, devemos tender para o lado positivo no indicador, a leitura que se faz no painel é que a imagem está superexposta ou a imagem capturada com essa leitura, tem mais luz que o ponto de equilíbrio.
Na Nikon (exemplo de imagem da parte inferior da ocular da Nikon D7000 – retirada do manual de instruções).

Quando dizemos que devemos expor para esquerda do zero, devemos tender o indicador de medição para o lado positivo (que fica a esquerda). Nesse caso, a leitura que se faz é que devemos expor mais a cena para ela ser capturada com equilíbrio.

Quando dizemos que devemos expor para direita do zero (ponto de equilíbrio), devemos tender para o lado negativo no indicador. A leitura que se faz é que devemos expor menos a cena para obter equilíbrio na medição.

Note que, apesar da diferença de leitura que se faz da informação que está apresentada no indicador de medição de luz, expor para a esquerda ou para a direita continua o mesmo. A maioria das DSLR Nikon, possuem opção para se fazer os indicadores de menos e mais ficarem com a leitura da cena em vez da ação a ser realizada (invertendo a posição, passando o sinal de menos para a esquerda e o de mais para a direita).

Até o momento, tratamos do que seria regular a exposição com as informações passadas sobre o sistema de medição de luz. Agora, passaremos a ver os modos de funcionamento do sistema de medição de luz das câmeras.

No início, as câmeras não possuíam sistemas de medição de luz acoplado e a medição poderia ser feita com um medidor externo ou por tabelas de EV, a mais comum das tabelas de EV é uma simplificação chamada Regra Sunny 16 (Ensolarado 16), que era comum vir impressa no interior das caixas de filme fotográfico. Essa regra simples diz que, com um filme de ISO 100, deve-se regular o tempo de exposição em 1/100 (3)e para um dia ensolarada na praia (ou campo nevado) com sol alto se usa o diafragma em 16 (dai o nome Sunny 16), em um dia meio nublado (nublado claro) ou com sombra leve, passamos para f/11 e assim por diante usando o diafragma mais aberto conforme houver menos luz.

Mais tarde, as câmeras foram incorporando sistemas de medição de luz e também modos automatizados de se controlar a exposição (com ou sem possibilidade de compensação). A maioria das câmeras SLR, indicavam a quantidade de luz refletida, pela cena enquadrada, por meio de uma agulha com o uso de um sensor da luz que entrava pela lente e chegava a ocular (um desvio no espelho ou no prisma deixava passar parte da luz para ser medida), chamado TTL (Through-the-lens). Algumas câmeras, as range finder, usavam um sistema fora da lente acoplado ao telêmetro. Ambos os sistemas deviam receber a informação da sensibilidade do filme por meio de um seletor.

Mesmo os sistemas mais avançados (TTL) faziam a medição de luz chamada de matricial, onde quase toda a área do quadro de captura era considerada para a medição.

Depois, esses sistemas foram evoluindo e passaram a possuir modos de medição de luz, alguns utilizando, também, a informação do sistema de autofoco quando os mesmos passaram a ser incorporados as câmeras.

Apesar de nomenclatura e ícones parecidos, os modos de medição de luz variam um pouco entre os fabricantes e, em alguns casos, até em modelos diferentes de câmeras de um mesmo fabricante.

Para esse texto explicativo, tomo como base apenas Canon e Nikon. Além de escrever a partir da leitura dos manuais e de alguns testes que fiz sozinho ou com auxílio de amigos do clube de fotografia.

Li os manuais das Canon EOS 1Ds Mark III, 1D X, 5D Mark III, 5D Mark II, 7D, 60D, 50D, Rebel T3i, Rebel XSi e testei somente na 7D (a câmera que possuo e que mais fiz testes), 50D (já tive) e Rebel XSi (já tive). Da linha Nikon, li os manuais da D4, D700, D7000, D90 e D3100, não tendo oportunidade (ainda) de testar em nenhuma delas, apesar de já ter recebido informações positivas (dentro da minha interpretação do manual) sobre a D7100, que é bem parecida com a D7000 a qual li o manual.

Os manuais dão ênfase aos modos automáticos de controle da exposição pela medição de luz (P, Av/A e Tv/S). Mas, os modos de medição, também servem para quando se usa a câmera no modo manual de controle da exposição (M).

Saber como o sistema da câmera age em cada um dos modos nos ajuda a fazer um ajuste de exposição melhor (em função do que desejamos para a nossa fotografia).

É bom notar que fora do modo manual de controle da exposição, o momento em que a exposição é travada (sem ser pelo acionamento do botão de trava de exposição, onde o mesmo comportamento deve ser esperado em todas as câmeras) pode variar de modelo para modelo e conforme o modo de medição utilizado. Por exemplo, no manual da Canon EOS Rebel T3i é informado que a exposição é travada, no modo de medição matricial, quando se aciona o botão de disparo até o meio (normalmente quando se faz o foco), mas nos outros modos de medição a trava de exposição ocorre no momento do disparo, comportamento que testei, na 7D, e a trava de exposição ocorre somente no momento do disparo para todos os modos de medição. Esse comportamento pode influir bastante na exposição conseguida (ou desejada) quando se pensa em medir e reenquadrar.

Vamos aos modos de medição de luz, tratarei primeiramente das câmeras Canon EOS.


Modo Matricial (Canon EOS)
Esse modo, é o modo mais versátil e automático para a medição de luz. Ele se utiliza de todo o espaço de medição de luz para calcular a exposição, sendo o modo utilizado para quando usamos a automatização completa do controle de exposição (quadro verde no disco seletor de modos).

Apesar do nome matricial, nesse modo, é dada uma prioridade a não estourar a luz no(s) ponto(s) de foco escolhidos pela câmera (quando no modo automático de escolha do foco) ou no ponto de foco escolhido (quando se seleciona o ponto de autofoco ou região de pontos em algumas câmeras).

Essa funcionalidade de priorizar o não estouro de luz associada ao ponto de foco, pode causar uma dificuldade para fotos de paisagens, mas nada que se preocupe na medição da luz para a regulagem da exposição da cena.
Uma vantagem dessa opção priorizar o(s) ponto(s) de foco é a agilidade quando se utiliza os modos programado (P) e prioridade de abertura (Av) ou de tempo (Tv) juntamento com a compensação de exposição ao se fazer retratos.

Modo Parcial (Canon EOS)
Esse modo de medição de luz, utiliza a região central do enquadramento (atenção para usar trava de exposição nos modos P, Av ou Tv caso vá se reenquadrar). Como região central devemos ter em mente um círculo de tamanho entre 6,5 e 10% da área do visor no centro do mesmo (50D – 9%, 60D – 6,5%, 7D – 9,4%, 5D Mark II – 8%, 5D Mark III – 1,5%, 1Ds Mark III – 8,5%, 1D X – 6,5%, nas duas Rebel que li o manual não tinha a área de medição parcial).

Modo Ponderado ao Centro (Canon EOS)
Semelhante ao modo parcial, mas parte da região central para as bordas dando prioridade (maior peso) ao centro que nas bordas. Com isso, a parte da cena mais central terá prioridade na forma de se medir a luz.

Na minha opinião, esse é um bom modo de se medir a luz com facilidade para uma fotografia de paisagem em momentos onde não se deseja (ou não se pode) perder muito tempo vendo uma melhor exposição. Porém, usar o modo matricial escolhendo um ponto de foco no ponto onde a luz deve ser “melhor” medida pode ser mais eficiente.

Modo Pontal (Canon)
O modo pontual de medição de luz da Canon, mede a luz para calcular a exposição numa região central muito menor que a descrita no modo central. Temos um círculo no centro do enquadramento que varia entre 1,5 e 3,8 % da área total do quadro (50D – 3,8%, 60D – 2,8%, 7D – 2,3%, 5D Mark II – 3,5%, 5D Mark III – 1,5%, 1Ds Mark III – 2,4%, 1D X – 2,5%, nas duas Rebel que li o manual não tinha a área de medição pontual).

Para as câmeras mais avançadas – série 1D (li nos manuais da 1Ds Mark III e da 1D X) – existe a opção de se ligar a medição de luz ao ponto de autofoco selecionado. Nesse caso, a área de medição de luz é do mesmo tamanho que se o ponto central estivesse utilizado, mas se move para o ponto de foco selecionado. Esse modo parece se confundir com a prioridade ao ponto de foco do modo matricial, mas nesse a medição é pontual e no outro (modo matricial) a medição é influenciada por todo o quadro.

Agora tratamos dos modos de medição de luz nas DLSR Nikon.

Todo o sistema de medição de luz das Nikon é intimamente dependente das lentes utilizadas. O uso de lentes D ou G tendem a fazer o sistema de medição de luz mais eficiente, lentes com CPU mas não D ou G menos eficiente, até as lentes sem CPU que deixam o sistema de medição no modo mais básico de funcionamento.

Matricial (Nikon)
Modo completamente programado pelo sistema interno da câmera que tem como base informações de cores e brilho na cena. Com o uso de lente D ou G (com CPU) a informação de distância de foco é utilizada para melhorar a medição de luz onde o foco foi feito.

Central Ponderada (Nikon)


Utiliza uma ponderação centro do enquadramento e a borda, dando maior prioridade ao centro.

Localizada (Nikon)

Modo pontual de medição de luz. Quando se usa lentes mais avançadas com processador, esse modo de medição de luz pode ser associado ao ponto de foco escolhido (creio ser o modo padrão). Quando se usa lentes sem processador ele funciona somente com uma pequena área no centro do quadro como o modo Pontual da Canon.

Escrevi muito pouco a respeito das câmeras Nikon, esse texto ainda sofrerá algumas revisões, nas quais incrementarei a parte relacionada ao sistema Nikon DSLR, tenho que reler mais os manuais e compreender melhor o funcionamento do sistema em conjunto com as lentes utilizadas. Possuo mais conhecimento do sistema Canon EOS por ser o que eu utilizo, mas meus amigos que usam Nikon irão colaborar comigo para que eu possa complementar esse texto.

Este é um básico de conceito para se explorar a medição de luz na sua câmera, aproveitando melhor o que ela pode fazer.

É muito importante fazer a leitura do manual, principalmente a parte relacionada ao funcionamento dos modos de medição de luz. Também é importante realizar testes, pois assim saberá qual modo utilizar em função da necessidade para as condições de fotografia, principalmente em caso de estar em ação como na cobertura de um evento, onde agilidade é muito mais importante que na fotografia de paisagens ou até mesmo num ensaio com modelo.

Em breve, depois de realizar mais testes, pretendo escrever um outro texto, complementar a esse, tratando do funcionamento do flash em modo TTL. Tenho quase certeza (alguns problemas que tive ao usar TTL, me induzem a pensar assim), que os modos de medição de luz, inclusive quando optamos por alguma forma de medição que inclua o ponto de foco ao medir a luz, são levados no processamento interno para o TTL (calcular a exposição e corrigir a “potência” de saída do flash). Esses modos são: o Localizado na Nikon, o Matricial com escolha de ponto de foco nas Canon; e o Pontual com ativação de medir a luz no ponto de foco escolhido das Canon EOS de primeira linha (nos manuais que eu li, 1Ds Mark III e 1D X).

Espero que esse texto seja útil para ampliar o conhecimento e incentivar a leitura dos manuais, fazendo com que se obtenha melhor conhecimento de como o equipamento que já possui funciona.

Até a próxima.

Flávio RB
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  1. Tenho certeza disso para o sistema Canon EOS, pode ser que nas DSLRNikon, como existem várias opções de ajustes que se possa informar para a câmera que se deseja ter uma sub ou sobre exposição, isto é, uma forma de ajustar a escala, exista meio de deixar o ISO no automático e “manter o zero fora do zero”. Minha câmera compacta, Canon PowerShot G1 X, não permite deixar o ISO em automático quando se está no modo manual de ajuste da exposição.
  2. Digo uma noiva ocidental pois o branco não é cor tradicional para noivas no mundo inteiro. Noivas tradicionais chinesas se vestem de vermelho.
  3. Nas tabelas se dizia 1/125, pois as câmeras não tinham frações de terça parte e num filme negativo pode ser melhor subexpor – expor para a esquerda – que expor demais, mas isso é uma longa história.

7 comentários:

  1. Parabéns! Ajudou bastante!

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  2. o que devo fazer para a comp. de exposição voltar para o manul, tenho uma 60 d, desde ja obrigado.

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    1. Depois de um tempo de publicado, meus textos passam a ter comentários moderados, mas esse é para esclarecer uma dúvida, então resolvi liberar.

      A compensação de exposição vale par aos modos Av (Prioridade de Abertura) Tv (Prioridade de Tempo) e P (automático personalizado) de de modos do controle da exposição.

      Nesse modos, na Canon EOS 60D, se costuma alterar a compensação de exposição usando aquele seletor de girar que fica na parte de trás da câmera, um pouco abaixo da ocular. Nele você ajusta a compensação para mais ou menos ou pode deixar no zero.

      Para passar para o modo de controle da exposição para o modo manual de controle da medição de luz, você deve passar o seletor de controle da exposição para o modo M, é o controle que fica na parte de cima da câmera do lado esquerdo da ocular.

      Quando em modo manual, o seletor descrito antes passa a ser o controle da abertura do diafragma.

      Acontece que esse seletor que um botão de trava, o botão que está escrito "lock" perto dele, que serve para evitar que se altere o ajuste por acidente quando a câmera está perto do rosto (isso nunca aconteceu comigo).

      Na Canon EOS 60D (diferente da 10D, 20D, 30D, 40D, 50D, 7D e 70D) esse botão não é uma chave com duas posições, ele é apenas um botão. Para definir se ele estará ativo ou não tem que ir no segundo menu de ferramentas e ativas ou desativar (ver página 280 do manual). Creio que o seu esteja ativo, então para poder selecionar a compensação de exposição (modos Av, Tv ou P) ou a abertura do diafragma (modo M), deve-se pressionar esse botão por 4 segundos (página 42 do manual) e logo depois se pode girar o seletor. Passado algum tempo a traba volta a ficar ativa.

      Espero ter ajudado.

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  3. Parabéns!parece que estou vendo minha professora falando!

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    1. Obrigado. Será que tive aula com ela? Rsrsrs...

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  4. Excelente texto! Alto nível. Parabéns!

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